Gil Sotero
“Você já foi à Bahia, nêga? / Não? / Então vá! / Quem vai ao "Bonfim", minha nêga / Nunca mais quer voltar.”
O trecho da canção de Dorival Caymmi, ilustre baiano, já é um convite irrecusável para conhecer Salvador e traduzir os versos cantados numa experiência preciosa. A primeira capital do Brasil guarda séculos de lembranças a céu aberto.
Se você quer curtir areia, mar e sol, há muitas opções. Se, por outro lado, tiver a curiosidade de descobrir os caminhos por onde a história circula, siga para o Centro Antigo.
Um breve passeio pelas ruas de paralelepípedos mostra belezas sem igual, dessas que a gente só encontra em lugares antigos como a Bahia. O conjunto arquitetônico do Pelourinho, tombado pela Unesco como Patrimônio da Humanidade, é uma dessas belezas.
E nada de sair apressado. Calma... você está na Bahia... então siga o conselho dos nativos que sempre recomendam: vá pela sombra. Observe os detalhes das edificações. Em algumas é possível distinguir o ano da construção que fica gravado no topo das casas. Assim que você estiver diante de uma das centenas de igrejas, entre, peça a benção a todos os santos e continue a descobrir Salvador.
Traçado urbano segue a tradição lusitana
Os becos e vielas foram construídos seguindo a tradição lusitana, da mesma maneira de Lisboa e Porto. Instalada logo depois de uma estreita faixa de terra denominada Cidade Baixa, Salvador foi erguida nas alturas, nítida preocupação com a segurança dos habitantes contra o ataque de invasores estrangeiros. O temor se tornou realidade em duas ocasiões, numa delas os holandeses chegaram a dominar a cidade e a expulsar a população. Não muito tempo depois, a joia do Recôncavo foi retomada por portugueses com a ajuda da Coroa Espanhola.
continue lendo...
http://www.viagensgerais.com.br/interna.php?e=2&n=1210&materia=o-moderno-se-revela-nos-bairros-antigos-de-salvador&editoria=destino-brasil
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário